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Morte de gari em Aquidabã é apurada por Ministério do Trabalho |
Jean morreu no dia 28 de março ao escorregar na frente do caminhão de lixo em quem trabalhava fazendo a coleta. Ele deixou esposa e um filho de um ano e sete meses. No dia dia 28 de fevereiro, o MPT-SE ajuizou a ACP condenando o município a pagar R$ 500 mil de danos morais coletivos e multa de R$ 10 mil/dia por cada trabalhador prejudicado por descumprimento das medidas determinadas. O MPT-SE determinou a contratação via licitação do serviço e a proibição do uso de caçambas e do transporte dos trabalhadores nesse tipo de veículo.
O JF 1ª edição trouxe o áudio de uma entrevista do prefeito de Aquidabã Mário Lucena, em maio de 2017, ao radialista da Fan Eraldo Souza, afirmando que iria contratar o serviço naquele ano e que não iria mais utilizar as caçambas para coletar o lixo no município. Afirmou, também, que os garis passariam a usar o EPI. Nada disso foi cumprido.
No programa, o vereador de Aquidabã Edier da Ambulância disse que vem chamando a atenção para o assunto há bastante tempo e desabafou no JF ao ser questionado se iria cobrar dos pares alguma ação. “Não vai adiantar. Aqui todos são do prefeito”, lamentou. A presidente da Câmara de Vereadores de Aquidabã, Sandra Crezo, disse que retornaria a ligação ao Fan F1, mas não retornou.
Ninguém da prefeitura foi localizado para falar do assunto.
Confira a ACP e a decisão do juiz do trabalho de Propriá. O Ministério Público do Trabalho informou que já está preparando um recurso contra a decisão, que negou o pedido de tutela antecipada.
Ação Cível Pública
Decisão Justiça do Trabalho
Foto principal: Cláudio Salviano/Fan FM
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