![]() |
Manifestação das mulheres na porta da empresa Alma Viva, alvo de muitas denúncias de assédio |
Conforme previsto pela Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), o ato teve início às 6h quando a marcha das mulheres saiu do Posto de Saúde do Japãozinho, zona Norte da capital, com destino à porta da Empresa Almaviva. No trajeto os manifestantes reivindicaram políticas públicas para mulheres, igualdade salarial e denunciando a exploração do trabalho feminino.
O movimento percorreu ainda a região dos Mercados Municipais rumo à Assembleia Legislativa de Sergipe, onde uma Carta de Reivindicação foi entregue ao deputado estadual Iran Barbosa (PT) em nome dos demais parlamentares. De acordo com a CUT, esta Carta de Reivindicações escrita coletivamente também foi entregue ao Tribunal de Justiça e ainda será entregue ao governador Belivaldo Chagas e ao Ministério Público Estadual.
Entre as reivindicações, destaque para a garantia do funcionamento 24h da Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis e implantação em todas cidades pólos dos territórios sergipanos; garantia de Programa de Geração de Emprego e Renda exclusivo para as mulheres desempregadas sergipanas, com igualdade de remuneração em relação aos homens; criação de campanhas permanentes e de um programa educativo para combate e prevenção de práticas de machismo nas escolas e unidades de saúde; efetivação do programa de atendimento especializado, no SUS, para as mulheres, a população negra, LGBT e indígenas.
Na concepção apresentada pela presidente da União Brasileira de Mulheres Sergipe (UBM) em Sergipe, Maria da Pureza Sobrinho, é necessário que os projetos de proteção às vítimas de feminicídio e as punições mais severas aos agressores saiam dos papéis e entrem em vigor. "Lamentavelmente a gente acorda e já se depara com as estatísticas do número crescente de feminicídio.
Somente nos primeiros 20 dias deste ano 107 mulheres foram barbaramente assassinadas no Brasil e ainda nos deparamos com pessoas que dizem que esse tipo de homicídio contra as mulheres não existem. Precisamos de ações emergenciais, e não mais de promessas que se perdem no tempo e somente são lembradas no dia 8 de março", disse.
Somente no Estado de Sergipe, conforme dados apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), no ano passado a Polícia Civil registrou 1.585 denúncias registradas por mulheres.
Somente no Estado de Sergipe, conforme dados apresentados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), no ano passado a Polícia Civil registrou 1.585 denúncias registradas por mulheres.
Desse quantitativo 35 foram agredidas e mortas. Na maioria dos casos os agressores são companheiros, ou ex-companheiros dessas vítimas. "Pra piorar esse cenário o presidente da república ainda propõe uma reforma que teremos perdas de direitos. Essa Reforma da Previdência é um absurdo. A mudança na idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres é um golpe massacrante contra todos nós", concluiu Maria da Pureza.
O ato - De acordo com a CUT a mobilização de ontem foi uma construção coletiva provocada por movimentos sociais, partidos e sindicatos: SINTELL, Sindiserve Glória, Sindacsei, CSP-CONLUTAS, CTB, CUT, SINASEFE, SINDIFISCO, SINDIJUS, SINDIMARKETING, SINDIMINA, SINDIPEMA, SINDIPETRO, SINDISCOSE, SINDUSCOM, SINTESE, SINDASSE, SINTUFS, SENGE, ADUFS, ANDES, SEEB/SE, SEESE, MTST, MST, Resistência, RUA, AMOSERTRANS, Frente Brasil Popular, FETAM, FETASE, FPSM - Frente Povo Sem Medo, MML - Movimento Mulheres de Luta, MMM - Marcha Mundial das Mulheres, MMTR - Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, MNU - Movimento Negro Unificado, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, e ASA Sergipe.
O ato - De acordo com a CUT a mobilização de ontem foi uma construção coletiva provocada por movimentos sociais, partidos e sindicatos: SINTELL, Sindiserve Glória, Sindacsei, CSP-CONLUTAS, CTB, CUT, SINASEFE, SINDIFISCO, SINDIJUS, SINDIMARKETING, SINDIMINA, SINDIPEMA, SINDIPETRO, SINDISCOSE, SINDUSCOM, SINTESE, SINDASSE, SINTUFS, SENGE, ADUFS, ANDES, SEEB/SE, SEESE, MTST, MST, Resistência, RUA, AMOSERTRANS, Frente Brasil Popular, FETAM, FETASE, FPSM - Frente Povo Sem Medo, MML - Movimento Mulheres de Luta, MMM - Marcha Mundial das Mulheres, MMTR - Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais, MNU - Movimento Negro Unificado, MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores, e ASA Sergipe.
O ato contou ainda com o apoio de militantes do Coletivo Afronte, Coletivo "Ana Montenegro", Coletivo de Mulheres de Aracaju, Coletivo Olga Benário, Coletivo Quilombo Sergipe - Núcleo Beatriz Nascimento, Coletivo Mulheres Livres, Movimento de Mulheres Camponesas, Movimento das Marisqueiras, Movimento das Catadoras de Mangaba, Movimento Quilombola, EDUCAMPO-SE, Marcha Mundial das Mulheres, Fórum de Mulheres Glorienses, Mulheres do Erukerê, PSOL, PSTU, PT, Sec. de mulheres JPT, Mandato dep. estadual Iran Barbosa, Mandato dep. federal João Daniel e ativistas feministas.
Matéria e Foto: Jornal do dia
0 blogger-facebook:
Postar um comentário
Escreva aqui sua opinião !!!